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Petres defende transição energética como forma de reduzir impacto e aumentar segurança no país




É preciso promover uma transição energética eficiente e adequada do uso do petróleo como principal combustível do planeta, por fontes de energia limpas e renováveis. Essa foi a avaliação de umas das sócias da Petres Energia, Renata Isfer, durante o seminário online “Energias Renováveis e Desenvolvimento”, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).


A proposta na programação foi tratar dos principais desafios para incentivar a geração de energia por fontes renováveis, das alternativas em termos de financiamento e o quanto a demanda de diferentes setores produtivos trazem impacto ao desenvolvimento regional e nacional.


Renata, que é ex-secretária de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), falou sobre a transição energética e o futuro do setor de energia e ressaltou que “um dos elementos que está motivando e contribuindo para a transição energética acontecer é a diversificação de financiamentos que trazem uma linha de crédito para energia renovável. Dessa forma, teremos uma transição mais rápida e eficiente”.


Dentre as tendências identificadas pelo Grupo Interalli, está a utilização do gás natural como um combustível de transição, a integração de fontes renováveis com investimentos em transmissão, armazenamento e geração de fontes flexíveis, a digitalização, a geração distribuída e novas soluções tecnológicas, como o hidrogênio e o biogás.


Fabricio Slaviero Fumegalli, diretor do Grupo InterAlli - que também é societário da Petres Energia -, acredita que o momento é fundamental para falar sobre os desafios da transição energética. “Temos um grande potencial a ser aproveitado no país, criando oportunidades com investimentos em infraestrutura. É fundamental pensarmos em soluções que contribuam para um cenário de redução de emissões de carbono, mas com maior segurança energética para a população”, pontua.


Benefícios ao setor de gás natural – Na última quarta-feira (18), o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma instrução normativa que traz benefícios para o setor de gás natural. A normativa estende o Regime Especial para Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (REIDI) para infraestruturas de gasodutos e processamento de gás natural, além da produção de gás natural não associado.


Com o incentivo fiscal, o setor de energia no Brasil avança. "As exigências regulatórias e a alta carga das participações governamentais, especialmente royalties e tributos, para blocos e campos terrestres tornam economicamente inviáveis muitas áreas que poderiam estar produzindo gás natural e gerando riquezas e empregos", conclui Renata.


A portaria normativa Nº19/GM/MME permite redução de impostos federais sobre matéria-prima e maquinários para projetos de produção, processamento, dutos e sistema de distribuição de gás natural.


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